Emprego formal no RN tem queda de 0,88%!

por Antonio Daniel da Silva publicado 20/03/2015 09h25, última modificação 20/03/2015 09h25
Este resultado decorreu, principalmente, do desempenho negativo dos setores da indústria de transformação, com 2.081 postos de trabalho a menos, e da agropecuária, com 1.342 desligamentos.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam que, em fevereiro deste ano, no Rio Grande do Norte, foram eliminados 4.013 empregos celetistas, correspondendo ao decréscimo de 0,88% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Este resultado decorreu, principalmente, do desempenho negativo dos setores da indústria de transformação (-2.081 postos) e da agropecuária (-1.342 postos). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos dois primeiros meses do corrente ano houve declínio de 5.122 postos (-1,12%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 0,61% no nível de emprego ou +2.763 postos de trabalho.

Ainda segundo o Caged, considerando as cidades com mais de 30 mil habitantes, Natal registrou 7.099 admissões ante 7.760 desligamentos, ou seja, saldo negativo de 661 vagas e variação de relativa de -0,28%. Já Mossoró contabilizou 1679 admissões e 3057 desligamentos – saldo negativo de 1378 empregos e variação relativa de -2,23%. Apodi apresentou panorama preocupante. Foram 22 admissões e 80 desligamentos, o que representa um saldo negativo de 58 postos de trabalho e uma variação relativa de -4,03%. Na contramão dessas cidades, aparece Caicó com 237 admissões e 228 desligamentos –  saldo positivo de 9 vagas formais e uma variação relativa de 0,11%.

 

BRASIL

O mercado formal de trabalho brasileiro em fevereiro apresentou relativa estabilidade, registrando um declínio de 0,01% em relação ao estoque do mês anterior, com redução de 2.415 postos de trabalhos formais, informou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias durante divulgação dos dados (Caged) relativo ao mês de fevereiro. Para o ministro, mesmo com o declínio, o resultado pode ser considerado satisfatório, pois com a redução registrada em janeiro a expectativa era que o mês de fevereiro fosse pior. “Fevereiro foi bom, na expectativa de que estabilizou, pois janeiro dizia que seria muito pior. Vamos aguardar o 1º semestre do ano para termos uma expectativa de como será o comportamento do emprego no ano”, avaliou.

Os principais setores responsáveis pela queda do emprego no mês fevereiro foram o Comércio, com perda de 30.354 postos (- 0,33%) e a Construção Civil com perda de 25.823 postos de trabalho (- 0,85%), porém, o setor de Serviços respondeu pela geração 52.261 postos ou aumento de 0,30%, ante uma queda de 7.141 postos registrada em janeiro.

Entre os Estados, Santa Catarina foi o grande gerador de empregos no mês (12.108 novas vagas), porém as grandes perdas ocorreram no Rio de Janeiro e Pernambuco devido, particularmente, à queda expressiva do Comércio (-6.010 postos) e da Construção Civil (-4.043 postos), no caso do Rio de Janeiro, e da Indústria de Produtos Alimentícios (-5.371 postos) e Construção Civil (-3.040 postos) em Pernambuco.

 

Publicado em Gazeta do Oeste, por Blog Gazeta do Oeste.